Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/32898
Title: Continuity ou continuità : o debate entre Reyner Banham e Ernesto Rogers na década de 1950
Authors: Leandro, João Gonçalo Ribeiro 
Orientador: Figueira, Jorge
Keywords: Arquitectura moderna, estudos; Banham, Reyner, 1922-1988, obra; Rogers, Ernesto, 1909-1969, obra
Issue Date: Jul-2016
Abstract: O presente trabalho tem como principal objeto de análise explorar as interpretações da palavra “Continuidade” quando perspetivada no período da década de cinquenta. Não obstante a importância do Pós-Guerra para abordar estas interpretações, este período viria a constituir uma premissa para a arquitetura realizada no resto do século XX. Neste sentido, o principal motivo para esta análise será a compreensão do contributo dos lados inglês e italiano para com a revisão do Movimento Moderno e qual o seu ponto de partida e influência. Deste modo focar-se-á o debate protagonizado pelas duas linhas de pensamento no final da década de cinquenta, como episódio essencial desta revisão. Ao contrário da Primeira Grande Guerra, a Segunda não possui a proclamada mística tão efusivamente defendida por Antonio Sant`Elia, onde a fábrica e a hidroelétrica representavam o modelo de evolução arquitetónica, mas sim uma crise de valores humanos que por certa via viriam a constituir uma mudança na forma de pensar em geral. Na arquitetura, a resposta à crise de valores dá-se por intermédio de várias frentes. Por um lado, a oposição Italiana a uma crise moral, cultural e de emergência, protagonizada pelo arquiteto Ernesto Rogers; por outro lado, a necessidade de continuidade pela tecnologia em Inglaterra descrita e teorizada por Reyner Banham e tornada realidade pelas mãos de Peter e Alison Smithson e James Stirling. O tema encontra a razão para o seu estudo na noção de que a arquitetura resulta de um conjunto de pensamentos alargados, onde a sua mutação requer a consciência do que antecede.
The ongoing thesis main focus is to analyse the theme inherent to the word “Continuity”, when applied to the fifties of the XX’s century. Regardless the still present Post-war importance in this period, this decade would become an important mark for the rest of the Architecture in the XX century. In this way, the primary motive for its analysis is the comprehension of the relationship that both sides, the English and the Italian, have towards the Modern Movement, and in this case understand the point of origin and its influence through time. Also, another aim is to study the debate held by the two movements at the final stages of the fifties decade. The Second World War, as opposite to the First World War, does not hold the same mystique so strongly defended by Antonio Sant’Elia, where the factory and the hydroelectric represent the model to the evolution of architecture, but a crisis of human values which would tend to a change the way of thinking. The answer to the human values crisis is given by the intermediate of two fronts. On one side, the Italian opposition to a moral, cultural and emergency crises embodied by Ernesto Rogers; on the other side the necessity of imposing a change in England, described and theorised by Reyner Banham, and turned reality by the hands of Peter and Alison Smithson and James Stirling. The theme finds reason for its study in the notion that architecture results on a set of extended thoughts, where its mutation requires a conscience on what comes before, becoming only then possible to choose from rupture or continuity.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/32898
Rights: openAccess
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FCTUC Arquitectura - Teses de Mestrado

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