Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/108943
Title: Detection and Intervention Strategies by Primary Health Care Professionals in Suspected Elder Abuse
Other Titles: Deteção e Estratégias de Intervenção por Parte dos Profissionais dos Cuidados de Saúde Primários na Suspeita de Abuso do Idoso
Authors: Ferreira, Mafalda 
dos Santos, César Lares
Vieira, Duarte Nuno 
Keywords: Elder Abuse; Mistreatment; Primary Health Care; Portugal; Abuso de idosos; Maus Tratos; Cuidados Primários; Portugal
Issue Date: 2015
Publisher: Ordem dos Medicos
metadata.degois.publication.title: Acta Medica Portuguesa
metadata.degois.publication.volume: 28
metadata.degois.publication.issue: 6
Abstract: Introduction: Primary health care professionals are in a privileged position to recognize and manage cases of suspected elder abuse. The purpose of this study was to provide some insight of these professionals’ views and knowledge on this subject. Material and Methods: A questionnaire was elaborated and sent to physicians and nursing staff practicing in 12 different health care units in Coimbra. The data collected included parameters related to demography, perception of abuse and management strategies, personal experience and training on this subject. Results: The global response rate was 67.9% corresponding to 127 validated questionnaires. From the results found, we highlight the following: there was a significant contact between these professionals and older people; most (64.6%) considered the abuse as more prevalent in the familiar context and 32.3% signed negligence as the most common type; the majority of professionals considered themselves as useful (97.6%); the uncertainty in the diagnosis was one of the most important causes for non-reporting; there were doubts concerning mandatory report of abuse to judicial authorities. It was also found that 87.4% of the respondents stated they would feel more comfortable having formal protocol to handle these cases and this subject was not included in the training curriculum of 70.9% of the respondents. Discussion: The significant contact between older population and health care professionals allows for an early diagnose and intervention. The professionals showed knowledge in accordance to some studies, namely, as to the context and prevalence of abuse. Doubts as to the best way to manage these cases could be solved by implementing protocols and by specific training, which is a fundamental cornerstone for preparing professionals to deal with these kind of cases. Conclusion: Health care professionals seemed to be aware of the relevance of elder abuse, as well as the importance of their role in preventing and diagnosing these abuses. However, a more extensive approach on this subject during clinical training and the definition of general clinical guidelines are important to increase the professionals’ confidence in managing suspected cases.
Introdução: Os profissionais dos cuidados de saúde primários encontram-se numa posição privilegiada para identificarem e orientarem casos de maus-tratos de idosos. Este estudo investigou o enquadramento destes profissionais nesta matéria. Material e Métodos: Elaborou-se um questionário posteriormente aplicado a médicos e enfermeiros de 12 Unidades de Saúde de Coimbra. Estudaram-se parâmetros relacionados com aspetos demográficos, perceção do abuso e estratégias de atuação, experiência pessoal e formação nesta área. Resultados: A taxa global de resposta foi de 67,9% com 127 questionários validados. Dos resultados obtidos destacam-se seguintes: verificou-se um contacto substancial entre os profissionais e a população idosa; a maioria dos profissionais (64,6%) consideram o abuso mais prevalente em contexto familiar e 32,3% indicaram a negligência como a forma mais frequente; 97,6% dos profissionais considera que tem um papel importante na deteção de casos de abuso; a incerteza no diagnóstico foi um dos principais fatores limitadores da denúncia; verificou-se incerteza a obrigatoriedade de reportar os casos às autoridades judiciais. Ainda se constatou que 87,4% destes profissionais se sentiriam mais confortáveis com protocolos de atuação e que esta problemática não havia sido abordada na sua formação básica em 70,9% dos casos. Discussão: O contato significativo entre a população idosa e os profissionais de saúde propicia o diagnóstico e intervenção precoces. Os profissionais revelaram conhecimentos sobre o tema em linha com os indicados por alguns estudos, nomeadamente, sobre o contexto e prevalência do abuso. A subsistência de dúvidas relativamente à melhor forma para gerir estes casos e conciliar as diferentes perspetivas poderia ser colmatado, na opinião veiculada pelos próprios, pela definição de protocolos de atuação e a formação específica deverá ser considerada como um dos pilares fundamentais para preparar adequadamente os profissionais para lidar com este tipo de situações. Conclusão: Existe uma consciencialização dos profissionais de saúde sobre a relevância do problema e sobre o papel que podem desempenhar na prevenção e diagnóstico do abuso. A abordagem do tema durante a sua formação associada ao desenvolvimento de normas de orientação clínica daria uma maior segurança aos profissionais na gestão destes casos.
URI: https://hdl.handle.net/10316/108943
ISSN: 1646-0758
0870-399X
DOI: 10.20344/amp.6706
Rights: openAccess
Appears in Collections:FMUC Medicina - Artigos em Revistas Nacionais

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